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segunda-feira, 21 de novembro de 2016




DISSE JESUS: O REINO DE DEUS É ASSIM COMO
SE UM HOMEM LANÇASSE A SEMENTE À TERRA.
MARCOS 4.26





CURSO BÁSICO EM TEOLOGIA





APOSTILA BÁSICA DE BIBLIOLOGIA




ROGÉRIO MAIA DA SILVA, B.T.



2016


ÍNDICE

Ementa
............................................................ 03
Objetivos
............................................................ 03
Conceito de Bibliologia
............................................................ 04
Definições Essenciais
............................................................ 04
Tradição Oral
............................................................ 07
Os primeiros Textos Bíblicos
............................................................ 09
Conteúdo e Aplicação dos Textos Bíblicos
............................................................ 11
Interpretação Bíblica
............................................................ 12
Nomes de Deus e a Revelação Bíblica
............................................................ 15
Divisão e a Ordem dos Livros Bíblicos
............................................................ 17
Antigo Testamento
............................................................ 17
Período Intertestamentário
............................................................ 20
Novo Testamento
............................................................ 22
Alianças de Deus
............................................................ 24
Cânon Bíblico
............................................................ 25
Como Ler e Utilizar a Bíblia
............................................................ 26
Bibliografia
............................................................ 29















EMENTA
A Bibliologia é uma disciplina essencial ao curso teológico básico, médio, e grau superior.  Sua matéria contém conceitos essenciais sem os quais não seriamos capazes de dar a devida atenção à Bíblia Sagrada. Quanto ao conteúdo programático apresenta assuntos sobre revelação, inspiração, iluminação, inerrância, tradição oral, conteúdo e aplicação dos textos bíblicos, interpretação, nomes de Deus, divisão e a ordem dos livros bíblicos no AT e NT, intertestamento, alianças, Cânon da Bíblia e, como ler e utilizar a Bíblia crendo ser ela totalmente confiável e fiel.

OBJETIVOS 
Ø  Os alunos deverão identificar a Bíblia como sendo a Palavra de Deus.
Ø  Criar laços com a Bíblia de forma a recebê-la com totalmente confiança, dignidade e zelo sagrado.
Ø  Cumprir o desejo de Deus revelado em sua Palavra através de uma conduta e fé cristã coerente.
Ø  Conhecer o básico sobre a Bíblia para uma melhor orientação pessoal e de outros.


“Lâmpada para os meus pés é a tua Palavra e, luz para os meus caminhos.”
Sl 119.105.


CONCEITO DE BIBLIOLOGIA
            A Bibliologia é uma disciplina pertencente à Teologia Sistemática responsável pelo estudo das Escrituras Sagradas. Sua doutrina e estudos pretendem entender que tipo de livro é a Bíblia e qual é a sua origem. Verifica seu fundamento e autoridade para fé e para prática do cristianismo. Etimologicamente, “logia” - estudo + “biblia” do grego - livros, rolos.

DEFINIÇÕES ESSENCIAIS
            Revelação – Um desvendamento. Ato de desvendar, de descobrir. Inclui tanto o ato como o conteúdo resultante desta revelação. Portanto, Deus ao se revelar ao homem o fez de forma progressiva quanto à Sua comunicação, mensagem e pessoa.   Os meios ou veículos de sua revelação são:

a)    A natureza – Tudo que conhecemos hoje sobre a natureza, o Homem, o cosmos e a relação entre eles, revelam a sabedoria, poder, majestade, e domínio de Deus. Gn 1.1; Jó 26.7; Sl 19; Rm 1.18 a 21; e outros.

b)   A preservação de tudo – “Ele existe antes de tudo o que há, e nele todas as coisas subsistem.” Cl 1.17.

c)    Providência divina – “Estamos certo de que Deus age em todas as coisas com o fim de beneficiar todos os que o amam, dos que foram chamados conforme seu plano.” Rm 8.28.

d)   Intervenção direta de Deus – Isto é o mesmo que dizer “os milagres de Deus”. Ex 17.5; Jo 2.11.

e)    Comunicação direta – Gn 3.8 a 10; At 22.17 a 21 e outros.

f)     A Bíblia – A Bíblia é a revelação inerrante de Deus. Nela temos a vontade, a mente, pessoas e planos de Deus. Através da Palavra escrita tomamos conhecimento dos anjos, demônios, céu, inferno, justiça, juízo, salvação, perdição e muito mais. João 3.16 é a mensagem central da Bíblia e revela o amor e a principal vontade de Deus.

g)   Cristo – Jesus Cristo, o filho de Deus, é o ápice da revelação da Pessoa divina do Pai. Pois em Cristo vemos a glória, obras, vontade e pessoa de Deus. Jo 5.19 e 20; 14.8 e 9.


Inspiração – Inspiração é a supervisão de Deus sobre os autores humanos da Bíblia. Quando Deus usou seus profetas e soprou sobre eles sua revelação, respeitou suas personalidades, estilos e grau de instrução. Quando eles redigiam e registravam a Palavra de Deus, o faziam sem erros nos autógrafos originais. Hoje não existem mais os originais das Escrituras, mas cópias fiéis dos mesmos. Portanto a Bíblia que temos hoje é inspirada, mas não está isenta de erros de grafia dos copistas (troca de letras, omissão e repetição de letras). Contudo, estes erros humanos jamais comprometeria a revelação divina, pois ela é inerrante, veja em 2ª Tm 3.16 e 17. Também, em 2ª Pe 1.20 e 21, temos a expressão grega “theopneustos” soprado por Deus. Existem várias teorias sobre a Inspiração, mas a três principais estão entre os conservadores:

a)           Teoria do Ditado Verbal ou Mecânica – Este posicionamento afirma que cada palavra, até mesmo a pontuação, é ditada por Deus. Um exemplo seria os dez mandamentos. O ponto fraco desta teoria é que desta forma a personalidade, estilo e grau de instrução do profeta seriam anulados o que não acontece na Bíblia. Também, se assim fosse a Bíblia jamais poderia ser traduzida, pois toda tradução possui uma interpretação para adequar a realidade do novo idioma.
b)           Teoria do Conceito Inspirado ou dinâmico – Este posicionamento defende que Deus deu pensamentos aos homens e mulheres que escolheu. A partir deste ponto os deixou direcionados pelo Espírito Santo, (o mesmo que lhes soprou os pensamentos) para que registrassem em suas próprias palavras o que recebeu. O ponto franco está em humanizar a Bíblia ao contrário da Teoria do Ditado que deifica os aspectos humanos. Contudo esta Teoria do Conceito equilibra o extremismo da anterior.
c)           Teoria do Conceito Verbal e de Inspiração Plena – Este posicionamento explica que todas as palavras escritas são inspiradas por Deus. “verbal” palavras e “plena” inteiro. Ou seja, Deus deu completa expressão aos seus pensamentos registrados na Bíblia. Para que isto seja entendido, Deus guiou a escolha das palavras que os escritores usaram de acordo com o contexto cultural que viviam sem anular suas personalidades ou estilos.  De uma forma maravilhosa a Bíblia é a Palavra de Deus escrita com palavras humanas. Esta Teoria é a mais aceita. Êx 17.14; Jr 30.2; Mt 5.17; 15. 4; Jo 10.35; At 28.25; 1ª Co 2.13; 1ª Tm 5.18; 2ª Tm 3.16; 1ª Pe 1.11 e 12; 2ª Pe 1.20 e 21; 3.16.

            Iluminação – Trata-se de uma obra constante do Espírito Santo sobre a humanidade. Em particular na vida do crente em Deus auxiliando na interpretação e compreensão da revelação, principalmente nas Escrituras com fins de leva-los à crença e obediência. A iluminação acontece mediante a fé e corrobora para o assentimento ou aceitação intelectual das proposições bíblicas levando a vontade humana a se render, confiar e obedecer a Cristo. Quando lemos as Escrituras o Espírito Santo nos ilumina o texto e o trona claro e aplicável à nossa realidade como foi aos irmãos do passado.
            Inerrância – Trata-se de uma idéia recente de que a Bíblia não possui erros. Dizer que a Bíblia não possui erros é o mesmo que afirmar nossa confiança na autoridade das Escrituras como Palavra de Deus. Seus relatos, conceitos, essências, em fim, tudo que nela está escrito ao revelar a vontade de Deus, não possui erros. Principalmente, quando ela informa ao homem sua necessidade de buscar um meio de salvação e lhe apresenta este meio sendo o próprio Deus, na pessoa de seu filho Jesus.   
Contudo, há divergências entre teólogos, pois alguns eruditos entendem que a Bíblia é completamente precisa em tudo, inclusive no que ensina sobre outros assuntos (ciência, história, usos e costumes). Mas é preciso discernimento, pois ela não é. Aqui cabem explicações:

1.    A Bíblia não tem a pretensão de ser um compêndio de ciências: os fatos científicos registrados estão passivos a novas descobertas. Um exemplo disto é que ao passar do tempo descobriu-se que a terra não era um disco com uma redoma em cima e uma janela no céu como afirmava o salmista, mas um globo celeste atraído pelo sol.
2.    As Escrituras relatam fatos históricos que se vale de observadores com pontos de vistas limitados, que embora cheios do Espírito Santo, os autores vão relatar apenas o que viram e entenderam. Neste caso o Espírito santo pinçou na história fatos aprovados e reprovados para exemplo das gerações futuras. Bíblia não esconde as falhas humanas e suas consequências.
Mas lembremos de que a limitação humana nunca anulará qualquer parte das Escrituras. Vejamos algumas provas da inerrância:
a)    O caráter de Deus – Is 40.8; Jo 17.3; Rm 3.4; 11.36; 1ª Pe 1.25; 1ª Jo 1.5.
b)   Ratificação de Cristo – Mt 5.17; 24.35; Mc 12.24.
c)    Palavras em específico – Ex. Gn 3.15; Gl 3.16. (herdeiro)
Unidade Bíblica - Considerando o tempo gasto para escrever toda a Bíblia, que foi cerca de aproximadamente 1500 - 1600 anos e; considerando o número de aproximadamente 40 autores (as), pessoas que viveram em lugares, épocas e contextos históricos diferentes; a palavra de Deus é um milagre. Seus 66 livros apresenta perfeita harmonia, que além de ser milagrosamente coerente, a Bíblia tem o poder de alcançar quaisquer povos de diferentes épocas e costumes em qualquer lugar.

TRADIÇÃO ORAL
            É sabido entre nós que a escrita é uma invenção bem mais tarde que o surgimento da humanidade. E para que as pessoas perpetuassem os fatos mais importantes era preciso manter uma tradição oral que passava dos pais para os filhos. Quando Deus chamou Abraão a escrita já havia começado com símbolos, desenhos e gravuras temáticas (hieróglifos). O pouco que se sabe dos escritos daquela época são fragmentos de ruínas das civilizações antigas. Vejamos o que explica *Pierre Lévy, 1999, acerca do conhecimento:
Nas sociedades orais a noção de tempo apresentava-se de forma circular, ou seja, estava centrada na memória humana e na linguagem oral, e a palavra constituía a estrutura da memória social. Contudo as sociedades escritas caracterizavam-se pela forma linear de ver a história, na qual a memória humana já não era o principal dispositivo para armazenar a informação e o conhecimento, pois com a escrita e a prensa, o saber passou a sobreviver no papel impresso.
O autor coloca em dois pontos a percepção do tempo pela humanidade os alinhando ao conhecimento. O primeiro apresenta uma forma circular onde a memória humana faz o papel de resgatar os ocorridos históricos e transmiti-los através de uma tradição oral. Assim podemos deduzir que os fatos que ocorreram na presença dos ancestrais, sendo muitas vezes eles mesmos as personagens ativas, chegaram aos filhos dos filhos por contos, ritos, cantos, representações, demonstrações, etc. sendo a palavra o mecanismo da época para expor as memórias. Uma repetição de antigas e novas informações memorizadas dentro de um grupo social demonstrando uma idéia circular. O problema com a forma circular é a experiência pessoal de quem conta o fato, pois imprime sua emoção, ponto de vista e limitações. Na obra de Diego Arenhoevel com o título, Assim se Formou a Bíblia (1978), das Edições Paulinas; deslumbra-se um processo semelhante de construção das Escrituras a partir de uma tradição oral, vindo mais tarde a escrita com suas muitas influências sofridas dos idiomas dos povos. Nesta mesma obra encontramos um comentário importante que dá maior sentido aos estudos da Bíblia, vejam:
Quanto mais diferente é o “comprimento de onda” entre o transmissor e o receptor, tanto mais difícil se torna a compreensão. Por isso é que hoje os estudiosos da Bíblia devem fadigosamente transpor a distância entre o escritor e o leitor da Bíblia.
O Segundo ponto de Lévy mostra as sociedades com o domino da escrita, cuja forma de percepção da história ou tempo foi convertida para linear. Uma linha temporal informativa e descritiva de fatos, agentes e testemunhas arroladas. Este momento da humanidade foi e ainda é crucial para cruzar histórias de povos distintos e confirmar fatos com possíveis datações. Neste caso fica claro que não se tratava de um resgate da memória para compreensão do tempo, mas também das memórias escritas ao longo do tempo.
Deus chama Moisés e mantém um relacionamento com ele face a face. Em um destes momentos de comunhão Moisés recebe duas tábuas de pedra escritas, eram os Dez Mandamentos. Em continuidade, o servo de Deus continuou organizando e escrevendo os cinco primeiros livros do Antigo Testamento – AT, possivelmente em pergaminhos de papiro, couro de cabra, cerâmica e/ou madeira. É fácil entender que Moisés sabia muito sobre a criação através da tradição oral vinda de seus pais verdadeiros, mas em contato direto com Deus, foi Inspirado a escrever acertadamente tudo o que era útil às gerações futuras. Deus por sua vez pinçou e filtrou todo o saber de Moisés, lhe acrescentando o que faltava. Isto foi necessário porque Moisés também havia aprendido muitas idéias egípcias que nada tinha haver com os fatos verdadeiros da criação e relacionamento do verdadeiro Deus com os patriarcas. Também, quanto às regras sociais, Leis e outros pormenores, alguns já praticados no Egito, e que mais tarde no deserto do Sinai fizeram parte do estatuto de Israel, precisaram ser peneirados por Deus para só depois Moisés escrevê-las. Portanto a sociedade antes da escrita concentrou sua história na memória humana e na linguagem oral, e a palavra constituía a estrutura da memória sócia até a escrita fazer parte definitiva dos povos.
* Obra Cibercultura, 1999; Rio de Janeiro - editora 34. Pierre Lévy nasceu no dia 2 de julho de 1956, na Tunísia, país do norte da África que na época era colônia da França, em uma família judia. Tem formação na sociologia e filosofia e pesquisador em ciência da informação e da comunicação e estuda o impacto da Internet na sociedade, as humanidades digitais e o virtual.

OS PRIMEIROS TEXTOS BÍBLICOS
            O primeiro livro da Bíblia é datado em 1450 – 1410 a. C (antes de Cristo) e o último 90 d. C. (depois de Cristo), aproximadamente. Um total de mais ou menos 1500 - 1600 anos para ser produzida de Gênesis a Apocalipse. Neste período Deus usou cerca de 40 autores (as) que viveram em lugares, épocas e costumes diferentes. Ainda assim a Bíblia é uma coleção de Escritos Inspirados de exatidão notável. Ela possui mensagens cuja comunicação forma uma unidade com o todo. Os livros, hinos e cartas são de coerência absoluta ao ponto da própria Bíblia explicar a Bíblia. Quanto às promessas nela contida, o cumprimento tem sido fiel até o presente século.  
Materiais usados para escrita da Bíblia
Foram diversos os materiais utilizados para o registro da Bíblia.
v  Rochas de granito – Do Sinai monte ou Horeb, (cordilheira) com 2.603 metros de altitude. Êxodo 24.12 – “Então, disse o Senhor a Moisés: Sobe a mim, ao monte, e fica lá; dar-te-ei tábuas de pedra, e a lei, e os mandamentos que escrevi, para os ensinares”.
v  Argila – Escrevia-se em tabuinhas de argila fresca e depois as deixava secar e/ou cozinhar.
v  Madeira – Ver o texto de Ezequiel 37.16 - Tu, pois, ó filho do homem, toma um pau, e escreve nele: Por Judá e pelos filhos de Israel, seus companheiros. Depois toma outro pau, e escreve nele: Por José, vara de Efraim, e por toda a casa de Israel, seus companheiros”.
v  Couros – Raspava-se o couro de cabras e outros animais e escrevia neles com tinhas a base de óleo, carvão, terra e outros materiais.
v  Papiro (Cyperus papyrus) - Trata-se de uma planta aquática que produz touceiras de caules triangulares altos e flexíveis com catafilos na base, e tufo de folhas aciculares vistosas no ápice. Encontra-se nativa na África central e do Vale do Nilo e serve para confeccionar choupanas de obras trançadas e folhas para escrever e/ou pintar, feita de tiras cortadas dessas hastes, umedecidas e batidas, e geralmente polida após a secagem. O papiro para escrever foi uma invenção dos egípcios, que foi largamente usada como principal suporte da escrita na Antiguidade.
 https://www.google.com.br/webhp?sourceid=chrome-instant&ion=1&espv=2&ie=UTF-8#q=papiro. Out/2016.
v  Outros materiais – tecidos bordados, metais, velino (couro preparado para escrita dos dois lados), etc.
Os materiais mais antigos escritos da Bíblia foram descobertos em Hibert Qumran em onze grutas entre 1947 e 1952, no deserto situado no ângulo nordeste do Mar Morto. Nelas estavam os escritos do AT. Possivelmente registrados por um grupo chamado essênios, entre 150 a. C. e 70 d. C.


CONTEÚDO E APLICAÇÃO DOS TEXTOS BÍBLICOS
            O principal conteúdo das Escrituras Sagradas é a mensagem do amor de Deus à sua criação. Ela está retratada em todos os livros de forma velada, tipológica e/ou explicita. João 3.16 é considerado o ponto central desta mensagem por revelar de forma clara o amor de Deus, suas intenções e solução para o pecador.
Também, mostra os erros e acertos da humanidade perdida. Aponta para o salvador providencial e vicário que é Jesus. Denuncia a falidade da raça humana e sua insuficiência para se salvar. Conduz os crentes na direção certa e avisa aos descrentes os resultados, julgamentos e juízos de Deus aos impenitentes. 
A história da Criação, o dilúvio, a confusão das línguas, o chamado e a fé de Abraão, o nascimento de Isaque e seu casamento com Rebeca, o nascimento de Jacó e seu encontro com o anjo do Senhor, são fatos que apontam para Deus e seu propósito de salvar a humanidade. Os doze filhos de Jacó, a escravidão no Egito, a peregrinação no deserto do Sinai, o tabernáculo, as festas judaicas, a tomada da terra prometida, o subjugar dos povos pagãos, o tempo dos juízes e reis de Israel, o templo, o cativeiro do Norte e sul do povo escolhido, a volta de parte do povo para terra prometida, o silêncio de aproximadamente 300 anos quando não houve palavra inspirada em Israel, são todos fatos com o mesmo objetivo de revelar a vontade de Deus aos homens e ensinar sobre o juízo, misericórdia, santidade, caridade, etc.
            Quanto à aplicação podemos dizer que o texto bíblico foi nos dado por Deus para que alcançasse todos os povos em todos os tempos e lugares com o objetivo claro de revelar Sua pessoa, vontade, amor, vida, verdade, justiça, salvação, juízo, misericórdia, etc. Nele temos um manual de vida ético / moral que na prática pode ser executado com a sabedoria e a prudência adquiridas dos conselhos divinos. O Salmo sapiencial número um começa explicando que seremos bem aventurados (uteis a Deus, felizes, satisfeitos) se afastarmos do mal e nos aproximar da Palavra de Deus e nela meditar dia e noite. Os primeiros capítulos de Provérbios convida o filho a considerar, amar e ser guiado pela sabedoria revelada na Palavra. O Senhor Jesus Cristo esclarece para seu povo que eles estavam errando por não conhecerem as Escrituras que é o poder de Deus para salvar todo homem que nela crê. O apóstolo Paulo ensinou a Timóteo a utilidade da Palavra de Deus e como ela deveria ser usada na Igreja. “Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste e de que foste inteirado, sabendo de quem o aprendeste e que, desde a infância, sabes as sagradas letras, que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus. Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.” 2 Tm 3. 14 a 17. Além de conselhos de boa convivência, bons usos, costumes e conversações, a Bíblia também, norteia o crente a uma vida espiritual segura e sem confusão. “Porquanto a Escritura diz: Todo aquele que nele crê não será confundido.” Rm 10.11, veja também Rm 9.33.
Podemos considerar a revelação de Deus como uma luz para sabermos o que é o mundo espiritual ainda que não seja visto pelos olhos naturais. Por exemplo: Sem a Bíblia nunca teríamos certeza da existência de Satanás, que segundo Jesus, vem senão para matar, roubar e destruir. Também, nunca entenderíamos o caminho do mal se na Bíblia não estivesse registrado o início do pecado no céu e mundo. Também, acharíamos que tudo vem dos espíritos malignos, mas Deus ao conversar com Caim, antes que este matasse seu irmão, o declarou que cumpria dominar o pecado que estava à porta, ou seja, mesmo sem a interferência de Satanás o homem pode pecar. Somente através das sagradas letras se deslumbram o passado, o presente e o futuro. E tem-se a certeza da vitória eterna de Deus.
 
INTERPRETAÇÃO
A interpretação das Escrituras requer iluminação do Espírito Santo. Embora, se um homem natural ler a Bíblia com a devida atenção é certo que ele será acrescentado em seu intelecto, conduta moral e ética. Mas a Bíblia é muito mais que isto, ela é o poder de Deus para salvar.
Existem diversas formas de ler a Bíblia. Podemos lê-la com os seguintes focos: Geográfico, profético, genealógico, sistemático (de Gênesis a Apocalipse), devocional (livros prediletos como os Salmos), instrutiva, comparativa (ler os evangelhos os comparando), de forma temática, com postura apologética (defesa da fé), histórica / gramatical, indutiva, por narrativas, por curiosidade e outras. Não existem regras que organize a melhor sequencia de leitura bíblica, mas é indicado para a liderança o foco sistemático e o devocional, os primeiros na ordem de leituras.
Leitura da Bíblia com o foco sistemático: Esta leitura dará ao líder uma cósmica visão da revelação de Deus. Deve ser iniciada em Gênesis e terminar em Apocalipse. Pode ser lido os dois Testamentos juntos, 4 capítulos do AT e 3 do NT, completando a leitura em um ano. É uma leitura obrigatória para qualquer líder que deseje servir ao Senhor com louvor.
Leitura da Bíblia com o foco devocional: Esta leitura é a mais prazerosa e permite que o cristão seja alimentado pelo Espírito Santo todos os dias. Não existe uma obrigação de capítulos ou livros, antes a leitura será livre podendo ser vários capítulos ou alguns versículos. O mais importante é que tenha antes e após a leitura oração e meditação (ruminar – mastigar de novo o alimento para extrair uma aplicação prática). E sempre que possível marcar versículos que lhe chamarem mais a atenção e anotar ao lado deles o por quê lhe chamou a atenção. É assim que nascem os comentários de rodapé.
A interpretação da Bíblia pode ser feita por qualquer um, mas somente aquele que possui o Espírito Santo poderá chegar à essência do que Deus quer. Contudo, mesmo tendo a direção certa é preciso considerar alguns pontos importantes.
1.    Nunca devemos levar para o texto bíblico que iremos ler o que somos em nossas experiências, cultura e entendimento prévio de palavras e idéias. Primeiro, porque a realidade vivida no passado tinha um pano de fundo diferente do nosso. A cultura, o lugar, o sentido dos vocábulos, a intenção do autor na época que escreveu. Em fim é preciso ter cuidado ou bom senso para não atribuir ao texto idéias que lhes são estranhas. Segundo, as palavras podem ser as mesmas, porém seu entendimento muda. Ex. Em Provérbios a palavra “simples” significa tolo, já no NT o mesmo vocábulo significa simplicidade ou humildade;
2.    Respeitar a natureza da Bíblia, pois ela é ao mesmo tempo humana e divina. Ou seja, existe uma dupla realidade a da historicidade e a da Revelação. Aqui cabe um trabalho exegético ou histórico que acompanhará nossa fé na revelação. A melhor forma para uma boa interpretação será uma boa e inteligente leitura da Bíblia, sempre procurando fazer as perguntas certas ao texto;
3.    Considerar o contexto literal, histórico, gramatical. Contexto literário é o mesmo que dizer que as palavras do texto só farão sentido na frase dentro do contexto, ou seja, aquilo que vem ante e depois da frase. Já o histórico gramatical, vejamos o que diz a obra de Gordon e Douglas, 1984, Entendes o que Lês? :
O contexto histórico, que diferirá de livro para livro, tem a ver com várias coisas: a época e a cultura do autor e dos leitores, ou seja; os fatores geográficos, topográficos e políticos que são relevantes ao âmbito do autor; e a ocasião do livro, carta, salmo, oráculo profético, ou outro gênero. Todos os assuntos deste tipo são especialmente importantes para a compreensão.
4.    Um bom uso de materiais que sejam confiáveis: Dicionário bíblico, enciclopédia histórico-teológica, atlas geográfico bíblico, Bíblia de referencia com comentários de autores conhecidos como Mc Nair, Thompson, Charles C. Ryrie, etc. e outros recursos disponíveis no mercado. 
A Narração Bíblica
O tipo literário predominante na Bíblia é a narrativa. E como toda narrativa ela possui um enredo, trama e personagens (sejam eles divinos, humanos, etc.) O propósito do Espírito Santo em usar a narrativa é mostrar Deus operando na sua criação e entre seu povo, pois de fato vemos vários quadros providenciais de Deus que interagem na humanidade e em especial com Israel. As histórias que são contadas falam sobre o que Deus fez por aquelas pessoas e através delas. Ele é sempre o herói.
Percebemos três planos narrativos na Bíblia:
*      Superior ou plano universal – Diz respeito ao todo. “No princípio, criou Deus os céus e a terra.” Gn 1.1, que parafraseado é o mesmo que: “Quando nada havia ainda, criou Deus do nada a expansão espiritual e a expansão material e criou a matéria”. Outros pontos além da criação são: a queda da humanidade, o pecado, a necessidade da salvação e, a vinda, sacrifício e ressurreição de Cristo.
*      Intermediário – Centraliza-se em Israel.
*      Inferior – Muitas são as narrativas consideradas inferiores, mas todas estão dentro do círculo maior do plano universal e intermediário. São fatos pequenos, mas significativos na revelação de Deus. Ex. Quando Diná foi violentada. “Ora, Diná, filha que Lia dera à luz a Jacó, saiu para ver as filhas da terra. Viu-a Siquém, filho do heveu Hamor, que era príncipe daquela terra, e, tomando-a, a possuiu e assim a humilhou.” Gn 34. É uma narrativa pequena e que poderia ter sido evitada, mas o desfecho em anos depois fez dela uma narrativa necessária.

NOMES DE DEUS E A REVELAÇÃO BÍBLICA
Como já comentamos acima, a revelação de Deus foi progressiva e crescente. À medida que o homem passa a conhecer um pouco de Deus, este por sua vez lhe revelava mais e mais. O ápice desta revelação encontra-se na pessoa e obra de Jesus. Jesus mesmo afirmou que era testemunha do Pai e fazia as obras do Pai. Se quisermos ter uma ideia de como é o Pai (o Deus invisível e real), Jesus é a imagem mais próxima e perfeita.
Mas como foi esta revelação pessoal do Senhor?
A resposta desta questão é o nome. *Para os orientais o nome é muito mais que apenas uma reunião de letras, antes ele expressa significado do momento, situações que nasceu a criança, traços da personalidade, uma designação da coisa por ele (nome) designada. No caso de Deus, temos rocha, água, cura, etc. Vejamos exemplos dados pelo próprio Deus:
Depois destes acontecimentos, veio a palavra do Senhor a Abrão, numa visão, e disse: Não temas, Abrão, eu sou o teu escudo, e teu galardão será sobremodo grande.” Gn 15.1.
Disse Deus a Moisés: Eu sou o que sou. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós outros.” Êx 3.14. (significa: serei tudo aquilo que precisarem que eu seja)
 “e disse: Se ouvires atento a voz do Senhor, teu Deus, e fizeres o que é reto diante dos seus olhos, e deres ouvido aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, nenhuma enfermidade virá sobre ti, das que enviei sobre os egípcios; pois eu sou o Senhor, que te sara.”, Êx 15.26.
Os nomes com os quais o Senhor se apresenta não exprimem a sua essência divina, mas também não o diminui diante dos homens. Pois, o objetivo é relacionamento, ou seja, o infinito se relacionando com o finito, portanto, exprime como Ele se revela ao povo com o qual se relaciona.
Apesar do Senhor se apresentar ao seu povo com muitos nomes Ele tinha um específico que revelava sua essência. Um nome que revelava sua eternidade de eternidade; força, poder expansivo; Deus; Ser supremo existente por si mesmo; Todo poderoso. E em relação a este nome que se perdeu ao longo do tempo e da história, havia adoração, segurança, temor e tremor. Vejamos:
Como o teu nome, ó Deus, assim o teu louvor se estende até aos confins da terra; a tua destra está cheia de justiça”. Sl 48.10.
Torre forte é o nome do Senhor, à qual o justo se acolhe e está seguro”. Pv 18.10.
Não tomarás o nome do Senhor, teu Deus, em vão, porque o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão”. Êx 20.7.
Ó Senhor, Senhor nosso, quão magnífico em toda a terra é o teu nome! Pois expuseste nos céus a tua majestade.” Sl 8.1.

Em nossa matéria de Bibliologia não iremos aprofundar no assunto, mas somente citar alguns exemplos do nome de Deus:

El, Elohim, Elyon – ser o primeiro, ser o principal, ser forte.

Elohim é plural de Eloha – Ser supremo (força, poder expansivo; Deus; Ser supremo existente por si mesmo ou autoexistente; Todo poderoso).
YHVH (Yahweh) – Idéia de eternidade das eternidades; Ser eterno. As letras maiúsculas “YHVH” são consideradas as iniciais do nome de Deus que se perdeu possivelmente por excesso de zelo dos judeus.

Adonay – Senhor; o Senhor que julga, governa; Todo poderoso; Altíssimo Deus transcendente.

Shadday – O Deus que é autossuficiente; Todo poderoso.
*Extraído da Bíblia com recursos adicionais. SBU, 2013; págs. 1300 e 1349.

DIVISÃO E A ORDEM DOS LIVROS BÍBLICOS
Existe mais de uma forma de dispor os livros da Bíblia, mas por se tratar de um curso básico não veremos as disposições judaica, católica e outras. Iremos, portanto, nos concentra na disposição aceita pela reforma protestante. Contudo cabe uma pequena explicação sobre os livros apócrifos (sem inspiração) contidos na Bíblia católica. Tais livros não foram inspirados, mas tem grande valor histórico. Eles foram escritos no período de aproximadamente 400 anos, quando Deus no período intertestamentário não inspirou textos sagrados. Estes livros foram incluídos na Bíblia católica logo após a reforma protestante para diferenciar os protestantes dos católicos.

ANTIGO TESTAMENTO



Pentateuco

Livro
Nome Original
Significado mais Próximo
Abrev.
Cap.
Data Aprox. a. C.
Gênesis
B’reshit
No princípio
Gn
50
1450 -15410
Êxodo
Sh’mot
Nomes
Êx
40
1450 -15410
Levítico
Vayikra
E chamou
Lv
27
1450 -15410
Números
B’midbar
No deserto
Nm
36
1450 -15410
Deuteronômio
D’varim
Palavra
Dt
34
1410



Históricos

Livro
Nome Original
Significado mais Próximo
Abrev.
Cap.
Data Aprox. a. C.
Josué
Y’hoshua
Javé é Salvação
Js
24
1400 - 1370
Juízes
Shof’tim
Juízes
Jz
21
1050 - 1000
Rute
Rahuth
Vistosa ou amiga
Rt
4
1000
1º Samuel
Sh’um’el Alef
Ouvido por Deus
1º Sm
31
930
2º Samuel
Sh’um’el Bet
Ouvido por Deus
2º Sm
24
930
1º Reis
M’lakhim Alef
Reis
1º Rs
22
550
2º Reis
M’lakhim Bet
Reis
2º Rs
25
550
1º Crônicas
Divrei-Ha Yamim Alef
As palavras
1º Cr
29
450 – 425
2º Crônicas
Divrei-Ha Yamim Bet
As palavras
2º Cr
36
450 – 425
Esdras
‘Ezra
Auxilio
Ed
10
450 - 444
Neemias
Nechemyah
Um a quem Jeová conforta
Ne
13
445 – 425
Ester
Ester
Estrela
Et
10
465






Poéticos / de Sabedoria

Livro
Nome Original
Significado mais Próximo
Abrev.
Cap.
Data Aprox. a. C.
Iyov
Retornando
42
Não se sabe
Salmos
Tehillim
Cântico de Louvores
Sl
150
Várias dif.
Provérbios
Mashal
Comparação
Pv
31
950 - 700
Eclesiastes
Kohelet
Aquele que fala a uma assembléia
Ec
12
586 - 585



Profetas Maiores

Livro
Nome Original
Significado mais Próximo
Abrev.
Cap.
Data Aprox. a. C.
Isaías
Yesha’yahu
Salvação de Jeová
Is
66
740 – 680
Jeremias
Yirmeyahu
Aquele que Jeová estabelece
Jr
52
627 – 585
Ezequiel
Yechezk’el
Deus é forte ou fortalece
Ez
48
592 - 520
Daniel
Dani’el
Deus é meu Juiz
Dn
12
537



Profetas Menores

Livro
Nome Original
Significado mais Próximo
Abrev.
Cap.
Data Aprox. a. C.
Oséias
Hoshe’a
Salvação
Os
14
710
Joel
Yo’el
Quem tem Jeová como Deus ou Adorador de Jeová
Jl
3
835
Amós
‘Amos
Fardo
Am
9
755
Obadia
‘Ovadyah
Adorador de Jeová
Ob
1
841? 586?
Jonas
Yonah
Pomba
Jn
4
760
Miquéias
Mikhah
Quem é semelhante a Jeová?
Mq
7
700
Naum
Nachum
Consolo
Na
3
663 – 612
Habacuque
Havakuk
Abraço de amor ou abraçador
Hc
3
606 – 604
Sofonias
Tz’fanyah
Aquele a quem Jeová oculta
Sf
3
625
Ageu
Hagai
Festivo
Ag
2
520
Zacarias
Z’kharyah
Lembrado de Jeová ou Javé lembra
Zc
14
520 – 518
Malaquias
Mal’akhi
Mensageiro de Jeová
Ml
4
450 - 400

Total de livros do Antigo Testamento

39




PROFETAS MAIORES E MENORES


PROFETAS MAIORES E REGIÕES ONDE PROFETIZARAM

Isaías
Reino do Sul, mas para todo o Israel
Jeremias
Reino do Sul
Ezequiel
Cativeiro Babilônico – contemporâneo de Jeremias e Daniel
Daniel
Cativeiro Babilônico – 1ª deportação 605 a. C.


PROFETAS MENORES E REGIÕES ONDE PROFETIZARAM

Oséias
Reino do Norte – para as dez tribos de Israel. Contemporâneo de Amós
Joel
Reino do Sul
Amós
Reino do Norte
Obadia
Reino do Sul
Jonas
Reino do Norte
Miquéias
Reino do Sul
Naum
Reino do Sul
Habacuque
Reino do Sul – pouco antes da invasão de Judá 605 a. C.
Sofonias
Reino do Sul
Ageu
Pós – exílio – Jerusalém – Contemporâneo de Zacarias
Zacarias
Pós – exílio - quando +/- 50.000 judeus voltaram da Babilônia
Malaquias
100 anos após o exílio – Jerusalém


ISRAEL
1.    Profetas no Norte de Israel – Jonas 760 a. C. – Amós 755 a. C. – Oséias 710 a. C. Profetas do Sul (Judá) – Obadias 841 ou 486 a. C. – Joel 835 a. C. – Miqueias 700 a. C. – Naum 663 – 612 a. C. – Habacuque 606 - 604 a. C. – Sofonias 625 a. C. Profetas após o exílio – Ageu 520 a. C. – Zacarias 520 - 518 a. C. – 450 - 400 a. C..

2.    As doze tribos de Israel vieram de Abraão, Isaque e Jacó. Elas se organizavam no deserto do Sinai orientado pelos pontos cardiais.
Sul – Rúben, Simeão e Gade
Norte – Naftali, Aser e Dã
Leste – Benjamim, Manassés e Efraim
Oeste – Judá, Issacar e Zebulom.

3.    Ao redor do tabernáculo ficava Moisés, Arão, os filhos de Levi (Merari) e os filhos de Arão que eram sacerdotes (Coate e Gersom). Eles ficavam em volta do Santuário para evitar a profanação, facilitar os trabalhos diários e prontidão na montagem e desmontagem do Tabernáculo. Nm 1.50.
Fonte: Revista da Escola Bíblica out/Nov 2016. Pág. 11, IBMC.

4.    Depois que o povo saiu do Egito peregrinou por 40 anos no deserto do Sinai. Após, entrou na terra prometida e a conquistou. Em seguida, foi julgado pelos juízes e juíza Débora, sendo Samuel o último juiz. Deste ponto em diante o povo rejeitou a Teocracia (Deus no governo do povo) pedindo um rei. São os reis de Israel:
Reino Unificado – Saul, Davi e Salomão.
Reino do Norte (ou Israel) – Jeroboão I, Nadabe, Baasa, Elá, Zinri, Tibni, Onri, Acabe, Acazias, Jorão, Jeú, Jeoacaz, Jeoás, Jeroboão II, Zacarias, Salum, Menaém, Pecaías, Peca, Oséias.
Reino do Sul (ou Judá) – Roboão, Abias, Asa, Josafá, Jeorão, Acazias, Atalia (rainha), Joás, Amazias, Uzias, (azarias), Jotão, Acaz, Ezequias, Manassés, Amom, Josias, Jeocaz, Jeoaquim, Joaquim, Zedequias.

5.    De todos os reis apenas nove se destacaram demonstrando ter coerência com a fé em Jeová. São eles: Davi, Salomão, Asa, Josafá, Joás, Uzias, Jotão, Ezequias e Josias.
Fonte: Bíblia anotada Mundo Cristão. Pág. 328.


PERÍODO INTERTESTAMENTÁRIO

            Foi um período entre o AT e NT chamado de “anos de silêncio”. O fato de ser considerado aproximadamente 400 anos de silêncio é devido neste tempo num profeta ter sido inspirado pelo Senhor. Nesta época observa-se:

ü  Império Persa 400 a 330 a. C. – domínio de 100 anos sobre a Judéia após o tempo de Neemias;
ü  Redação de livros apócrifos (sem inspiração), apenas com valor histórico: – 1º e 2º Esdras, Tobias, Judite, adições ao livro de Ester, Sabedoria de Salomão, Eclesiástico, Baruque, Epístola de Jeremias, Canção dos Três Jovens, Susana, Bel e o Dragão, Oração de Manassés e 1º e 2º Macabeus;
ü  Os gregos – Alexandre, o grande, começou pela Ásia Menor em 333 a. C. - Daniel 8;
ü  Tradução do AT em uma versão grega chamada de Septuaginta;
ü  A Judéia sob o governo dos Ptolomeus (gregos);
ü  A Judéia sob o governo dos selêucidas (Sírios);
ü  Profanação do Templo com sacrifício de carne de porco;
ü  Os Macabeus – Revoltosos judeus que assumiram o poder;
ü  Purificação do Templo;
ü  Construção do Templo de Herodes em 19 a. C.
ü  Roma – Pompeu invade a Judeia com as legiões romanas (os pés de ferro e barro descritos em Daniel é o império romano que até hoje exerce influencia) e;
ü  Grupos religiosos Judaicos que surgiram nesta época: Fariseus, saduceus, essênios, escriba e herodianos.

            Fariseus – Descendentes espirituais dos judeus piedosos. No tempo de Jesus controlavam as sinagogas.
            Saduceus – Eram na maioria abastados com cargos importantes e negavam a autoridade da tradição e considerava suspeita qualquer revelação posterior à lei mosaica. Não criam em ressurreição e anjos ou espíritos. No tempo de Jesus administravam o Templo.
            Essênios – Grupo que reagiu de forma ascética contra o formalismo dos fariseus e ao mundanismo dos saduceus. Ocupavam-se da leitura e meditação (estudo) das Escrituras. Condenavam a guerra e a escravidão e eram dedicados e piedosos. Foram eles quem escreveram os achados do AT nas cavernas de Qumran. 
            Escribas – Não era uma seita, porém membros de uma classe profissional que copiavam a Lei. Por serem envolvidos com seu trabalho relativo à Lei, foram reconhecidos como mestres e se assemelhavam com os fariseus, embora não se associassem.
            Herodianos – Judeus cooperadores de Roma. Eram um partido político e não uma seita que ajudavam romanizar os judeus.

São quatro fatores que contribuíram direta ou indiretamente para a chegada do Messias:
1.    Ciro, o persa, proclama o regresso do restante dos judeus para Jerusalém;
2.    A conquista grega de Alexandre, o grande, proporcionou a expansão da língua grega;
3.    Os Romanos conquistaram os gregos e trouxeram um governo vasto, estável com leis uniforme. Também, conservou a língua grega (grego coine – ou comum) como idioma comercial. Abriu estradas que começava na capital Roma por todos os domínios do império (daí que veio o ditado: “todos os caminhos levam a Roma”);
4.    A dispersão dos judeus - acabou anunciando a esperança Messiânica e as Escrituras em muitos lugares. Vejam evidencias disto: A visita dos magos do oriente, Mt 2.1 a 12. Também, Jo 12.20 e At 3.5 e 6.  




NOVO TESTAMENTO

A disposição dos livros do NT é uma ordem lógica e não cronológica. Começa pela vida e obras de Jesus, Atos, as cartas e por fim, a Revelação do futuro.


EVANGELHOS

Livro
Nome Original
Autor
Abrev.
Cap.
Data Aprox. d. C.
Mateus
Kata Maqqaion
Apóstolo Mateus,
discípulo de Jesus
Mt
28
50 - 60
Marcos
Kata Markon
Marcos, discípulo
do apóstolo Pedro
Mc
16
50 – 60
Lucas
Kata Loukan
Lucas, historiador e
médico do apóstolo Paulo
Lc
24
60
João
Kata Iwannhn
Apóstolo João, o discípulo
de Jesus
Jo
21
85 - 90



HISTÓRICO

Livro
Nome Original
Autor
Abrev.
Cap.
Data Aprox. d. C.
Atos dos Apóstolos
Praxeis Apostolwn
Lucas, historiador e
médico do apóstolo Paulo
At
28
61



CARTAS GERAIS DE PAULO

Livro
Nome Original
Autor
Abrev.
Cap.
Data aprox.
d. C.
Romanos
ProV RwmaiouV
Apóstolo Paulo
Rm
16
57 – 58
1ª Coríntios
ProV Korinqious a
Apóstolo Paulo
1ª Co
16
55
2ª coríntios
ProV Korinqious b
Apóstolo Paulo
2ª Co
13
56
Gálatas
ProV GalataV
Apóstolo Paulo
Gl
6
49
Efésios
ProV Efesious
Apóstolo Paulo
Ef
6
61
Filipenses
ProV FilipphsiouV
Apóstolo Paulo
Fl
4
63
Colossenses
ProV KolossaeiV
Apóstolo Paulo
Cl
4
61
1ª Tessalonicenses
ProV Qessalonikeis a
Apóstolo Paulo
1ª Ts
5
51
2ª Tessalonicenses
ProV Qessalonikeis b
Apóstolo Paulo
2ª Ts
3
51



CARTAS INDIVIDUAIS DE PAULO

Livro
Nome Original
Autor
Abrev.
Cap.
Data aprox.
d. C.
1ª Timóteo
ProV Timoqeon a
Apóstolo Paulo
1ª Tm
6
63 – 66
2ª Timóteo
ProV Timoqeon b
Apóstolo Paulo
2ª Tm
4
67
Tito
ProV Titon
Apóstolo Paulo
Tt
3
63 – 66
Filemom
ProV Filhmona
Apóstolo Paulo
Fl
1
63




CARTAS GERAIS / UNIVERSAIS

Livro
Nome Original
Autor
Abrev.
Cap.
Data aprox.
d. C.
Hebreus
ProV EbraiouV
Desconhecido
Hb
13
64 – 68
Tiago
Iakwb0u
Tiago, meio-irmão do Senhor.
Tg
5
45 – 49
1ª Pedro
Petrou a
Apóstolo Pedro
1ª Pe
5
63 – 64
2ª Pedro
Petrou b
Apóstolo Pedro
2ª Pe
3
66
1ª João
Iwannou a
Apóstolo João
1ª Jo
5
90
2ª João
Iwannoub
Apóstolo João
2ª Jo
1
90
3ª João
Iwannou g
Apóstolo João
3ª Jo
1
90
Judas
Iouda
Judas, meio-irmão do Senhor.
Jd
1
70 – 80




REVELAÇÃO OU PROFÉTICO

Livro
Nome Original
Autor
Abrev.
Cap.
Data aprox.
d. C.
Apocalipse
ApokaluyiV Iwannou
Apóstolo João
Ap
22
90

Total de livros do Novo Testamento

27




















ORDEM CRONOLÓGICA – Livros do NT



ORDEM CRONOLÓGICA (a mais aceita)

ORD
LIVRO
DATA APROX.
d. C.
SITUAÇÃO
01
Tiago
45 – 49
Destinado às doze tribo de Israel
02
Gálatas
49
Em viagens missionárias
03
1ª e 2ª Tessalonicenses
51
Em viagens missionárias
04
Evangelho Segundo Marcos
60
Atendeu aos crentes em geral. 36 citações do AT
05
Evangelho Segundo Mateus
60
Atendeu aos Judeus. 53 citações do AT
06
1ª e 2ª Coríntios
55 e 56
Em viagens missionárias
07
Romanos
57 – 58
Em viagens missionárias
08
Evangelho Segundo Lucas
60
Atendeu ao advogado de Paulo. 25 citações do AT
09
Atos dos Apóstolos
61
Historicidade da Igreja primitiva
10
Colossenses e Efésios
61
Cartas da 2ª prisão
11
Filipenses e Filemom
63
Cartas da 2ª prisão
12
1ª Pedro
63 – 64
Crentes: Ponto, Galácia, Capatócia, Ásia e Bitínia.
13
1ª Timóteo e Tito
63 – 66
Em liberdade da 2ª prisão
14
Hebreus
64 – 68
Destinada aos judeus
15
2ª Pedro
66
Aos cristãos que imitavam e/ou tinham fé igual a dos apóstolos
16
2º Timóteo
67
Carta da 3ª Prisão
17
Judas
70 – 80
Aos cristãos que foram chamados ao conhecimento de Deus em Cristo.
18
Evangelho Segundo João
85 – 90
Apresenta uma visão de águia. 20 citações do AT
19
1ª, 2ª e 3ª João
90
Aos Crentes que tinham comunhão com a Igreja e com o Pai, Filho e Espírito Santo.
20
Apocalipse
90
Escravo em uma mina de cobre na Ilha de Patmos
Fonte: Bíblia Anotada e Expandida - Mundo Cristão


ALIANÇAS DE DEUS
O cristianismo de modo geral vê o AT como sendo o portador da velha aliança e o NT como portadora da nova aliança. Para uma melhor compreensão desta verdade vamos considerar o episódio registrado em João capítulo 2.1 a 11. De fato ao AT testamento foi sempre um “vinho bom” ou ainda “águas vivas” devido a misericórdia de Deus. Nesta aliança o Senhor conduziu e preservou a raça humana de sorte que lhes ofereceu salvação oportuna, em particular com Israel que sacrificava animais para remissão de pecados. O período do Antigo Testamento ou velha aliança, ou ainda simplesmente Aliança, compreende a queda do homem até a crucificação de Jesus. No AT a Lei estava em tábuas de pedras.
Mas o “vinho novo” ou as “águas vivificantes movidas pelo Espírito Santo”, ou seja, o próprio Jesus, cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, são ainda infinitamente melhores. Pois é através da nova e eterna aliança, o sangue de Jesus Cristo (sua morte vicária) é que Deus conclui seu plano de salvação o disponibilizado a toda humanidade.  Não bastasse, Deus ressuscitou seu filho dos mortos e o colocou exaltado à sua destra no trono, lhe dando todo poder e autoridade sobre tudo. Já no NT o templo de Deus somos nós e a Sua Lei está escrita em nossos corações.
7 -... Jesus lhes disse: Enchei de água as talhas. E eles as encheram totalmente.
8 - Então, lhes determinou: Tirai agora e levai ao mestre-sala. Eles o fizeram.
9 - Tendo o mestre-sala provado a água transformada em vinho (não sabendo donde viera, se bem que o sabiam os serventes que haviam tirado a água), chamou o noivo
10 - e lhe disse: Todos costumam pôr primeiro o bom vinho e, quando já beberam fartamente, servem o inferior; tu, porém, guardaste o bom vinho até agora...

Sombras da aliança eterna
            Deus ao longo da humanidade deu testemunho de sua boa intenção para conosco. Podemos falar que as alianças feitas no passado refretem a plenitude da aliança eterna feita em Jesus. Podemos citar a aliança adâmica (promulgada no veredito do Éden), a aliança com Noé (promulgada após o dilúvio), a aliança feita com Abraão (após sua obediência em sacrificar seu filho, o que foi interrompido pelo próprio Deus) e a aliança com Moisés e o povo (durante a caminhada pelo deserto do Sinai). Todas estas manifestações divinas apontavam para Jesus, a aliança eterna.
O CÂNON DA BÍBLIA
Para o cristianismo a expressão “cânon” refere-se a coleção de livros reconhecidas pela Igreja primitiva como espirituais, superiores aos demais livros e que norteava suas regras de fé e práticas. É obvio que depois de escritos os livros bíblicos não foram reunidos de imediato. Levaram anos para que fossem reconhecidos e se tornassem uma só obra, embora de início já fossem reconhecidos quais os inspirados pelo Espírito Santo. Ainda assim, grupos não aceitavam todo o cânon fazendo distinção de livros e livros por não acharem que todos tinha importância universal, mas apenas local.  Havia tanto entre os judeus como entre os cristãos muitas outras literaturas de fé judaica - cristã e o processo do reconhecimento e aceitação universal do cânon foi de grande importância.
A palavra cânon tem origem grega e, possivelmente, também hebraica. Do grego “kanõn”, uma medida de carpinteiro. Do hebraico “qãneh” uma vara de carpinteiro com seis côvados.
Qualquer religião que possui instrução tem seus escritos ou cânones. E o uso de um cânon serve para o uso da liturgia, renovação da fé, adoração, evangelização, autoridade de fé e prática. No caso a Bíblia para os cristãos serve para direcionar a liturgia de nossos cultos, avivar nossa fé, ensinar o bem e a adoração, nos apresentar o Criador, nos oferece salvador, nos impulsionar para fazer discípulos e nos garante regra de fé e prática para todas as fases da vida.
A necessidade de um cânon para o desenvolvimento da religião judaica não eram tão importante assim, porém a situação mudou quando no período intertestamentário surgiram muitas literaturas. Os judeus já tinham excluído outras tantas literaturas não inspiradas e se tornou necessário saber novamente qual eram os limites da revelação divina. Esta árdua, porém providencial tarefa divina terminou o cânon do AT no século I.
Já o NT só apresentou como uma lista completa dos 27 livros que temos hoje, em 367 d. C. numa carta de Atanásio, bispo de Alexandria. Antes disto houve algumas resistências, inclusive com Apocalipses. Já depois disto os livros inspirados foram misturados como diversos outros comentários dos pais da Igreja.  Somente no concílio de Cartago é que foi orientado que não mais lessem nos cultos qualquer outra carta dos pais da igreja como sendo Escrituras inspiradas, mas considerassem  inspirados apenas os 27 livros que temos hoje. Assim inserido numa questão histórica da própria Igreja, o cânon do NT foi um processo que levou anos.

COMO LER E UTILIZAR A BÍBLIA
Este último tópico da apostila parece ser chuva no molhado. Qualquer crente pode dizer: Eu sei ler a Bíblia. É claro que sabe se de fato já aceitou Jesus como seu senhor e salvador. Pois os salvos possuem a presença do Espírito Santo que lhes é um professor que ensina e conduz a toda verdade.
Então não vamos ensinar a ler a Bíblia, mas apenas dar algumas dicas fáceis:
1.    Crer nas Escrituras sabendo que Deus é perfeito e se revela nela, portanto com temor e tremor;
2.    Orar ante e após a leitura bíblica;
3.    Ler devagar e várias vezes o mesmo texto para compreender sua comunicação escrita, ou seja, seu “português”;
4.    Anotar sempre que possível o que foi mais importante para você naquele momento;
5.    Meditar no que leu ou examinar de novo. (A palavra mais apropriada é ruminar que significa mastigar novamente, como faz os runinadores. Ex. vacas). Outra forma de entender isto seria com os verbos analisar, interpreta à luz da própria Bíblia (porque a Bíblia explica a Bíblia), internalizar, se alimentar com profundidade espiritual sem extremismos;
6.    Deixar que a Palavra de Deus te transforme em uma ovelha obediente a Jesus em sua nova forma de pensar, viver, andar, sentir, agir, etc.;
7.    Criar hábito de ler a Bíblia, principalmente de forma sistemática e devocional;
8.    Fazer perguntas de dúvida metódica à Palavra para descobrir (com reverência): O que está acontecendo ali no texto? Para quem foi aquela mensagem? Qual foi o conteúdo da mensagem? Em quais outros lugares na Bíblia encontramos o mesmo teor? Quem são o escritor e ouvinte? Que significado tem com a salvação? O que li, a Bíblia está aprovando ou reprovando entre os homens? Qual é o enredo? Quais são os personagens? Que valores tinham para eles a mensagem? E para nós hoje, quais os valores que podemos extrair? Etc.;
9.    Nunca fazer doutrinas isoladas, principalmente dos livros históricos como Reis, Crônicas, Atos e outros;
10. Use meios Mnemônicos para estudar a Bíblia. São métodos de repetição, assimilação, cópias, paralelismos que ajudam na memorização de versículos, passagens e outros pontos difíceis. Exemplos: o número 07 significa perfeição em Apocalipse e o número 40 significa propósito no AT; geralmente nove citações pode significar uma lista bem maior (ex. Gl 5.22 e23); memorizar Jo 3.16 e 1ª Tm 3.16; marcar todas as passagens do Espírito Santo com um lápis colorido; identificar a palavra chave que ajuda a entender o texto como em 1ª Co 13 – “amor”; Copiar duas vezes o Salmo um; cantar um salmo; colocar em ordem cronológica os fatos; usar desenhos para guardar os nomes e mensagens dos profetas menores; etc.;
11. Nunca ler sem ler o contexto, ou seja, o que vem antes e depois do texto lido;
12. Após ler e for passar o que aprendeu com a leitura bíblia, não sai do contexto e forme um pretexto para direcionar algo a alguém. Também, não sai do contexto para que não seja um pregador incoerente com o texto lido. Fale pouco, mas fale acertado com a Palavra de Deus e;
13. Por fim, viva o que prega. E pregue a verdade da palavra com amor e misericórdia.

“A lei do Senhor é perfeita e restaura a alma; o testemunho do Senhor é fiel e dá sabedoria aos símplices. Os preceitos do Senhor são retos e alegram o coração; o mandamento do Senhor é puro e ilumina os olhos.”

Salmo 19. 7 e 8.







BIBLIOGRAFIA

ARENHOEVEL, Diego. Assim se formou a Bíblia. Edições Paulinas. 1978. SP.

Bíblia Anotada Mundo Expandida Cristão. Mundo Cristão e SBB, Charles C. Ryrie.

Bíblia com recursos adicionais. SBU, 2013.

Bíblia de Referencia Thompson com versículos em cadeia temática. Frank Charles Thompson D.D. Ph.D. Editora Vida.

Bíblia Judaica Completa; 5ª impr.; 2015. Editora Vida.

Bíblia. 1990, Versão Revisada – Imprensa Bíblica Brasileira.

CARNEIRO, Rosiê Maximiano. Apostila de Bibliologia. IEQ; SGEC. 2003. Curitiba.

Consulta: http://ibc.org.br/wp-content/uploads/2012/07/Bibliologia2013.pdf - 28/10/2016

Consulta: http://www.dicionarioetimologico.com.br/biblia/ out/2016.

Consulta: http://www.universidadedabiblia.com.br/bibliologia/ - 08/10/2016

Consulta: www.faeteo.com.br/faculdade/?page_id=3654 - 10/102016

Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa – Barsa, 1994, livro 1, pág.273.

Dicionário de Teologia, Editora Vida, 2001, tradução de José Ribeiro.

ELWELL, A. Walter. Enciclopédia-Histórica – Teológica da Igreja Cristã. 1993 Vol. I A-D, pág. 177 a 179.

FEE, Gordon D. e STUART, Douglas. Entendes o que lês? Socied. Rel. Ed. Vida Nova.

FHARIA, Demétrio. Dicionário da Bíblia. Editora AME; 1982.





Apostila elaborada para atender ao Curso Básico em Teologia, sem fins lucrativos.



MARANATA – Ora vem Senhor Jesus!